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Da margem do paraíso para Portugal: o lixo dos resorts de Zanzibar que se transforma em artesanato e empodera mulheres.

21 de Dezembro de 2022

Copos, garrafas e candeeiros são os produtos que dão nova vida ao lixo que os turistas produzem em Zanzibar. Chako é uma empresa social que contorna as dificuldades do acesso das mulheres ao trabalho num país em desenvolvimento e tenta ainda contribuir para a limpeza de uma ilha conhecida por ser um paraíso e um destino de sonho. Portugal é um dos poucos países do mundo onde é possível comprar estes produtos.

Suleiman Ali Mohammed, natural de Zanzibar, e Anneloes Roelandschap, neerlandesa, são um casal a viver na ilha há muitos anos e decidiram criar a Chako, uma empresa focada em transformar o desperdício em artesanato. Suleiman e Anneloes andaram nos últimos vinte anos com malas, bagagens, projetos, o casamento e filhos entre África e Europa – Tanzânia e Países Baixos.

Em 2010, fundaram a Chako, com o lema “Do desperdício à criação” (“From waste to creation”) e ficaram com ainda mais ligações e objetivos neste país africano. “Sentíamos que havia imenso lixo. Sabemos da importância da indústria do turismo, mas precisávamos de fazer algo para a comunidade local. A maior parte dos trabalhos em hotéis são para os continentais, que têm mais acesso a formação, ou para pessoas que vêm do Quénia, que falam melhor inglês”, explica Anneloes ao SAPO no dia da visita do ministro do Turismo e Património de Zanzibar para inaugurar oficialmente as novas instalações da empresa.

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