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Desenvolvimento e Alterações Climáticas. Desenvolvimento e Segurança Alimentar e Nutricional.

05 de Março de 2021

Os dois policy paper foram elaborados no âmbito do projeto #CoerênciaNaPresidência.

As constatações e recomendações são, igualmente, embora não se esgotando nesse objetivo, um contributo para a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia.

O policy paper Desenvolvimento e Alterações Climáticas: impactos e (in)sustentabilidade (dezembro de 2020), analisa alguns dos principais desafios e (in)coerências na interligação entre alterações climáticas e desenvolvimento.

Com efeito, à emergência de saúde provocada pela pandemia, junta-se a crise económica e a emergência climática já existente, numa confluência de fatores com impactos disruptivos na vida das pessoas, pelo que a coerência das políticas se torna ainda mais relevante.

Neste paper é ainda efetuada uma análise da interligação entre alterações climáticas e desenvolvimento (incluindo em resultado da pandemia de COVID-19) e são identificadas algumas das principais incoerências destas políticas, permitindo formular recomendações para que ação climática e as políticas de desenvolvimento possam contribuir de forma mais coerente e integrada para um mundo mais justo, sustentável e inclusivo.


O policy paper Desenvolvimento e Segurança alimentar e nutricional: perspetivas e (des)equilíbrios (janeiro de 2021), analisa alguns dos principais desafios e (in)coerências na interligação entre a segurança alimentar e nutricional e o desenvolvimento.

A insegurança alimentar e nutricional é simultaneamente uma causa e efeito da pobreza, estando interligada com múltiplas dimensões do desenvolvimento. O acesso a alimentos seguros, saudáveis e nutritivos, a preços acessíveis, constitui um desafio para boa parte da população mundial, ainda mais tendo em conta o crescimento populacional e os desequilíbrios de poder no sistema agroalimentar, que têm contribuído para um aumento da insegurança alimentar no mundo. Isto é agravado pela pandemia de COVID- 19, que veio afetar de forma desproporcional os setores da população mais pobres e vulneráveis, agravar fatores de desigualdade e deixar claramente muitos para trás. Nesse contexto, a resposta ao fenómeno da fome assume-se como um imperativo moral, político, económico e social para a realização da Agenda 2030 e a construção de sistemas agroalimentares mais justos e sustentáveis é crucial para esse desígnio.

A análise centra-se nas causas e efeitos da insegurança alimentar em várias dimensões da pobreza e das desigualdades, incluindo o impacto da pandemia de COVID-19, bem como na identificação de algumas incoerências e desafios das políticas públicas na ótica do desenvolvimento, com enfoque na União Europeia.

Pode ler ambos os policy paper aqui e ativar a sua cidadania global.

  • Autora : Patrícia Magalhães Ferreira
  • Promotor e Parceiros : FEC , IMVF e CIDSE
  • Financiador :  Camões I.P  - Instituto da Cooperação e da Língua

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